Os aneurismas cerebrais são dilatações ou “bolhas” que se formam na parede das artérias cerebrais. À medida que crescem, a parede dos aneurismas vai enfraquecendo e o risco de sua ruptura aumenta.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento e ruptura de um aneurisma cerebral são o tabagismo, a hipertensão arterial e a influência genética, com maior incidência de aneurismas em pessoas com familiares com essa mesma doença ou portadores de displasia fibromuscular, doença de Ehler-Danlos e rins policísticos. Estima-se que cerca de 2% das pessoas podem ter um aneurisma cerebral, com risco maior em japoneses e finlandeses.
A maioria absoluta dos aneurismas não provoca nenhum sintoma até o momento de sua ruptura e consequente sangramento intracraniano. O sangramento provocado pela ruptura de um aneurisma é extremamente grave, sendo que cerca de 15% das pessoas perdem a vida imediatamente ao sangramento e cerca de 50%, perdem a vida durante a primeira semana do sangramento do aneurisma.
Por isso, quando alguém é diagnosticado com um aneurisma, deve procurar imediatamente um Neurocirurgião para aconselhamento.
As Malformações arteriovenosas cerebrais ou MAV e os cavernomas, também são lesões vasculares do cérebro e que podem provocar hemorragias. Habitualmente, a hemorragia provocada por estas lesões não tem a mesma letalidade da hemorragia de um aneurisma, mas mesmo assim podem provocar sintomas graves e até mesmo o óbito em alguns casos.
Todas estas lesões vasculares intracranianas podem ser tratadas com cirurgia, embolização, radiocirurgia e combinações destes tratamentos.